quinta-feira, 14 de setembro de 2006

O tapetinho vermelho

ola!! eu sei que devia estar a escrever sobre o meu super fim-de-semana na Peregrinaçoa Nacional dos CF, mas ainda não tive tempo para escrever sobre esse tão acontecimento, mas virá se Deus quizer.
Então aqui fica mais um conto bonito, mas atenção meninos e meninas este não tem comentario nenhum, nem meu nem do texto, para pensarem e reflectir mais um pouco e claro para fazerem os vossos proprios comentarios.
Fiquem na Paz do Senhor!!
O Tapetinho Vermelho

Uma pobre mulher morava numa humilde casinha com a sua neta muito doente.Como não tinha dinheiro sequer para levá-la a um médico, e vendo que, apesar de seus muitos cuidados e remédios com ervas, a pobre criança piorava a cada dia, resolveu iniciar a caminhada de 2 horas até à cidade próxima em busca de ajuda.
Ao chegar ao único hospital público da região foi aconselhada a voltar para casa e trazer a neta, para que esta fosse examinada. Quando voltava, desesperada por saber que sua neta não conseguia sequer levantar-se da cama, a senhora passou em frente a uma Igreja e como tinha muita fé em Deus, apesar de nunca ter entrado numa Igreja, resolveu pedir ajuda. Ao entrar, encontrou algumas senhoras ajoelhadas no chão em oração. As senhoras receberam a visitante e, após se inteirarem da história, convidaram-na para se ajoelhar e orar pela criança. Após quase uma hora de fervorosas orações e pedidos de intercessão ao Pai, as senhoras já se levantavam quando a mulher lhes disse: - Eu também gostaria de fazer uma oração. Vendo que se tratava de uma mulher de pouca cultura, as senhoras retrucaram: - Não é necessário. Com nossas orações, com certeza sua neta irá melhorar. Ainda assim a senhora insistiu em orar e começou:
"Deus, sou eu, olha, a minha neta está muito doente. Deus, assim eu gostaria que fosses lá cura-la. Deus, pega numa caneta que eu vou dizer onde fica.As senhoras estranharam, mas continuaram a ouvir. - Já tem a caneta Deus? Vá seguindo o caminho daqui de volta para Belo Horizonte e quando passar o rio com a ponte entra na segunda estradinha de barro, não vai errar está bem. Nesta altura as senhoras esforçavam-se para não desatar a rir; mas ela continuou. - Seguindo mais uns 20 minutinhos tem uma vendinha, entra na rua depois da mangueira que o meu barraquinho é o último da rua, pode ir entrando que não tenho cão. As senhoras começaram a indignar-se com a situação. - Olha Deus, a porta está trancada, mas a chave fica debaixo do tapetinho vermelho na entrada, o senhor pega na chave, entra e cura a minha netinha. Mas olha só Deus, por favor! Não se esqueça de colocar a chave de novo por baixo do tapetinho vermelho senão eu não consigo entrar quando chegar a casa...
Nesta altura as senhoras interromperam aquela ultrajante situação dizendo que não era assim que se deveria orar, mas que ela poderia ir pra casa sossegada pois elas eram pessoas de muita fé e Deus, com certeza, iria ouvir as suas preces e curar a menina. A mulher foi para casa um pouco desconsolada, mas ao entrar na sua casinha sua neta veio a correr para a receber.
- Minha neta, estás de pé, como é possível?E a menina explicou.
- Eu ouvi um barulho na porta e pensei que era a senhora a voltar, no entanto, entrou um homem muito alto com um vestido branco no meu quarto e mandou-me levantar, não sei como, eu simplesmente me levantei. E quase em pranto, a menina continuou. - Depois ele sorriu, beijou minha testa e disse que tinha que se ir embora. Mas pediu que eu avisasse a senhora que ele ia deixar a chave debaixo do tapetinho vermelho...

Sem comentários: